Em depoimento na delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro, afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro integravam a ala mais radical de um suposto plano golpista no Brasil, em 2022. Cid indicou a existência de três grupos em torno de Bolsonaro: um que apoiava a aceitação da derrota, outro que repeliria o golpe e um terceiro, radical, que defendia ação armada. Entre os mencionados pela Cid, estavam figuras do governo e do Congresso, destacando que apenas alguns membros dessa ala foram indiciados pela Polícia Federal até o momento.